O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC) Leonardo Castro de Abreu recebeu o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Mérida, e o subsecretário Felipe Knust, para fortalecer o comércio. Entre as medidas debatidas, está a busca pela revitalização do centro antigo, visando atrair novos empresários. A reunião aconteceu nessa segunda-feira (22).
Outros assuntos que foram tratados durante o encontro, foram a implantação do sistema de fotovoltaicos nos prédios públicos, além da captação de verbas por meio das Concessionárias de serviços, investimento no segmento de jazidas de mármore e a troca do nome do trecho da BR-101, de Mário Covas, para o campista e ex-presidente da República, Nilo Peçanha, entre a ponte Rio Niterói até a divisa com o Espírito Santo. “Durante décadas, Campos dos Goytacazes ficou refém dos recursos provenientes dos royalties. Agora com a queda do setor petrolífero precisamos pensar em alternativas que fortaleçam o crescimento econômico do município, com a geração de empregos e aumento dos impostos. Estudos mostram que Campos têm grandes jazidas de mármore que poderão ajudar nesta nova etapa do desenvolvimento, assim como buscar captar recursos por meio das concessões autorizadas”, explicou o presidente da ACIC.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Mérida, recebeu as sugestões e se comprometeu a reunir sua equipe para fazer um levantamento mais minucioso. Mérida também aprovou a proposta que prevê investimento de 1% do lucro operacional por parte das Concessionárias para os municípios onde estão instaladas. Conforme prevê a Lei Federal 9.991/2000. O Secretário propôs uma nova reunião com outros setores da Prefeitura de Campos, Empresários e do Sebrae para juntos discutirem caminhos que possam colocar em práticas as sugestões, principalmente a revitalização do centro de Campos, que é um grande patrimônio histórico e cultural. Leonardo Castro ressaltou que o momento é de unir forças para que o município possa retornar a crescer economicamente, gerando emprego e aumentando os impostos. “Não podemos ignorar o grande potencial do município que é cortado pela principal rodovia federal a BR-101, além de estar próximo cerca de 300 km da capital do Rio de Janeiro e de Vitória, no Espírito Santo, além de estar a pouco mais de 30 km do Porto do Açu, considerado o segundo maior porto brasileiro e que está em expansão”, finalizou.