A inauguração do Restaurante do Povo (antigo Restaurante Popular), no Centro de Campos, gerou uma grande aglomeração e desorganização. Várias pessoas foram vistas sem máscaras no local e ficaram bem próximas umas das outras. Com ruas interditadas em torno do restaurante, o trânsito de veículos ficou lento.
Durante a inauguração, uma pessoa passou mal e foi atendida por uma equipe médica que estava no local. O desrespeito às medidas sanitárias foi intensamente criticado nas redes sociais, mas a inauguração foi comemorada pelo público que marcou presença.
O prefeito Wladimir Garotinho comentou a reinauguração. “Hoje é um dia de muita alegria. É um sonho reabrir o restaurante. Esse local tem muita história e todas as vezes que ele foi aberto após ser fechado por outras gestões, eu estava aqui. O restaurante foi fechado sem nenhuma justificativa financeira porque o custo do restaurante é muito barato para o bem social que ele causa ao povo”, afirmou. Ainda segundo o prefeito, o restaurante foi reformado sem custos para os cofres do município já que houve parceria com o Estado do Rio de Janeiro e com a iniciativa privada.
O governador estadual, Cláudio Castro, também esteve presente e se manifestou com relação à inauguração. “O papel do governador é olhar para a sua população e fazer parceria com prefeitos, vereadores e deputados estaduais para melhorar a vida da nossa população. Ainda em dezembro, Wladimir já tinha me procurado pedindo socorro para ajudar o município de Campos. Então o prefeito está de parabéns pela garra e pela competência”, disse.
O local foi aberto depois de ficar quatro anos com as portas fechadas. De acordo com a prefeitura, serão oferecidas 270.000 refeições de forma gratuita, no período de seis meses, totalizando 1.500 refeições diárias, entre café da manhã, almoço (quentinhas) e jantar (sopa) para a população em situação de vulnerabilidade social.
Através de nota, a prefeitura informou que houve dificuldade em evitar a aglomeração. “A Prefeitura de Campos e o governador do Estado recomendaram a utilização de máscaras, o distanciamento social e utilização de álcool em gel. Diante da fome agravada pela pandemia e a ansiedade da população, principalmente das pessoas que mais precisam, muitas passando fome, ficou difícil evitar aglomerações. A solenidade foi reduzida para acabar mais rápido”, diz o comunicado.