O Brasil ultrapassou neste sábado (19) a marca de 500 mil mortos pela Covid-19 e é o segundo país no mundo com o maior número de vítimas fatais da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 601.574 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
O país atingiu a marca de 100 mil mortes pela Covid-19 no dia 8 de agosto de 2020, 143 dias após o registro do primeiro óbito. No dia 7 de janeiro, o número chegou a 200 mil. Pouco mais de dois meses depois, em 24 de março, foram confirmadas 300 mil mortes. No dia 29 de abril, os índices superaram as 400 mil vítimas.
Enquanto o número de mortes chega a meio milhão, a vacinação da população ainda está longe da meta. Para atingir a cobertura vacinal prevista de 90%, o país ainda precisaria aplicar 237 milhões de doses para completar a meta, o que exigiria 1 milhão de vacinados por dia, até o resto do ano, objetivo então prometido pelo Ministério da Saúde ainda em março. O Brasil, entretanto, vacinou 1 milhão em 24 horas apenas apenas 25 vezes.
Se o país continuar na velocidade atual de vacinação, a meta seria atingida apenas em 2022. Ainda restam mais de 100 milhões de brasileiros acima de 18 anos a serem vacinados com a 1° dose, e outros 29 milhões de imunizados ainda não receberam 2°. Neste sábado, o Brasil registra 86.174.060 de doses aplicadas.
Com essa marca, o Brasil está no 67º lugar no ranking global de aplicação de doses da vacina contra Covid-19, na relação a cada 100 habitantes. O Reino Unido segue na liderança da lista, com 108,06 na relação a cada 100 pessoas. Os Estados Unidos estão em segundo, com 94,50. O Canadá fica na terceira posição (83,24), seguido pela Alemanha (78,46), Itália (74,46) e França (69,49). A China (68,80) aparece em 7º lugar, seguida pela Arábia Saudita (47,27). A Turquia aparece na sequência, com 44,75 doses aplicadas a cada 100 habitantes.