Em meio à pandemia, o Brasil vive a maior alta no mercado fonográfico desde 1996, segundo relatório divulgado pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica. Puxada pelo streaming (tecnologia de transmissão de conteúdo on-line), a renda com músicas gravadas no país subiu 24,5%. Já a alta mundial foi de 7,4%.
O Brasil não tem uma alta elevada neste mercado há duas décadas com os CDs de Skank e É O Tchan. O faturamento com as músicas gravadas subiu 31,1% no país. O índice de 2020 aumenta o crescimento que já ocorria desde 2017, entre 13% e 17%. "Há quatro anos vinha subindo muito, de forma consistente", diz Paulo Junqueiro, presidente da Sony Music no Brasil. "Acredito que, as pessoas em casa e com a falta de shows, tenha aumentado", diz o executivo. "E este ano, em janeiro e fevereiro, já notamos que continua subindo, neste patamar de 20%", ele adianta.
Os Barões da Pisadinha foram citados no relatório como destaques para o aumento no marcado da Indústria Fonográfica. "Há dois anos os Barões da Pisadinha estavam fazendo shows no interior do país e hoje estão no relatório do IFPI. É emocionante e importante, mesmo que não fossem artistas da Sony. Espero que o Brasil continue a aparecer todo ano lá", comemora Paulo Junqueiro.